Apesar de pouco conhecido, o ambiente digital (neste caso, os provedores da Internet) é concentrado em poucas empresas. De forma geral, isso significa que, ao centralizar a internet em um provedor, ao ocorrer um ataque contra o próprio provedor de DNS, vários sites são atingidos.
Essa centralização tem gerado uma insatisfação na maior parte dos usuários. Em decorrência disto, surge a figura de a startup Blockstack. Com essa startup é possível utilizar a mesma tecnologia utilizada nas bitcoins para criar uma internet com caráter descentralizado.
Exemplos de internet em caráter descentralizado
A Blockstack surgiu dentro do ambiente digital com o objetivo de realizar a implantação de uma rede sem a presença de uma autoridade central específica, ou seja, sem uma figura responsável por atribuição e validação de endereços eletrônicos ou da identificação de usuários digitais. Essa extensão é encontrada no Chrome, Firefox e também no Safari.
Ainda não entendeu? Um exemplo de como a internet descentralizada funciona pode ser aplicado com a rede social Facebook. Ao usar a rede, seus dados pessoais estarão armazenados e pertencem a ela. Com o Blockstack, essa centralização deixa de existir, cabendo as informações para um armazenamento separado, que estará criptografado, garantindo a leitura somente após a autorização. É basicamente como funciona o armazenamento em nuvem, ou seja, os dados que estão ali contidos deixam de permanecer ao provedor e se mantém seguros dentro do local em que estão.
Benefícios
Dentre os principais benefícios do sistema, além da descentralização, está:
a) diminuição da dependência do DNs para mapeamento de URLs;
b) diminuição da dependência de servidores centrais;
c) trazer maior segurança para os computadores;
d) diminuir a concentração em pequenas empresas.
Contudo, apesar de disponível para download, somente sistemas operacionais MAC e Linux são capazes de utilizar o serviço. De acordo com a startup, o Windows poderá em breve.